Ainda somos MILHÕES!!!!!!
Minhas histórias, histórias que conto, canções, pensamentos, diálogos e outras formas de compartilhar sentimentos e emoções.
terça-feira, 17 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
O Diário de Anne Frank - Filme Completo
Todas as Injustiças devem ser rediscutidas,
combatidas, enfrentadas,
para evitarmos o seu retorno ou o nascimento de outras.
sábado, 14 de julho de 2012
As lembranças de
Minas
Teddy Williams
Seria a sua última viagem, por esse mês.
Tudo o que tinha planejado, desde a primeira vez dera certo. Trabalhara
bastante, exaustivamente. Poderia pagar suas dívidas e agora era descansar um
pouco.
No aeroporto, como de costume, sempre
revisava as duas malas antes de embarcar: uma com fita branca na borda seria a
sua de mão e a outra, com fita azul, seria a que despacharia.
Resolveu sentar-se para ainda apreciar a
vista panorâmica no salão de embarque. Ao longe, avistou uma loja e lembrou-se
do queijo de Minas que prometera a sua mãe - a correria foi tanta que quase o ia
esquecendo. Levantou-se e dirigiu-se ao balcão, onde foi atendido por uma
senhora com lindo sorriso.
- Pois não, poço ajudá-lo?
- Claro! Preciso de uma peça de queijo
do Serro, redondo e pesando aproximadamente um quilo – não queria ter excesso
na bagagem.
Ela lhe mostrou o queijo. Ele confirmou
e disse:
- É para presente, por favor! Lembranças
para minha mãe.
Recebeu-o bem embrulhado em papel bonito.
Pagou, agradeceu e saiu!
Lembrou-se que o embrulho do queijo fora
feito em um papel parecido com o das encomendas que já trazia em sua bagagem de
mão.
Cuidadosamente guardou-o e foi esperar o
chamado para o embarque.
Logo que autorizaram, ele dirigiu-se a
fila, que não era grande. Fazia dezoito dias que estava distante da esposa e
muitos meses sem ver os pais, a saudade era grande.
A esposa, jovem e também independente,
já tinha decidido que do aeroporto mesmo embarcariam para sua primeira semana
de viagem a Maceió, somente os dois. Esperavam por ele no aeroporto, ela, seu irmão
e sua mãe, que a levaram para o embarque junto com as suas cinco malas cor de
rosa e os pais dele, sentados um pouco distantes, que foram em carro próprio,
desejar boa viagem ao filho.
Aline, a esposa, era apaixonada por
todos os doces que ele lhe trazia das viagens: geléias de pimenta, doce de
leite, balas de caramelo, mamão com coco, amoras, figo e especialmente o que
ele estava levando, mesclado de chocolate com leite, da região de Araxá em
Minas Gerais, “uma dilííícia”, era o que sempre ela dizia.
A mãe, a quem ele fazia mais agrados do
que a esposa, nascida em Minas, fazia tempo que não ia a sua cidade natal. Recomendara-lhe
queijo para matar desejos e recordações, caso ele passasse pelo aeroporto daquele
estado. Também trazia lembranças para os sogros. Estava levando geléia de mocotó
e garrafinhas de cachaça, escolha da própria sogra, que desejava fazer uma
surpresa ao marido, marinheiro de muitas viagens.
A tranqüilidade do voo fez com que ele
sonhasse em um dia ter reunidos em uma mesma viagem, seus pais, sua esposa e
seus sogros. Algo que não vinha sendo fácil nos últimos meses.
O piloto informa da proximidade à
Fortaleza: clima bom, temperatura agradável e obrigado por escolherem a nossa
companhia!
O avião aterrizou. Bagagem na mão, agora
é rever a família e viajar novamente. Uma loucura, mas para não desagradar a
esposa, já que as férias não coincidiram, concordou em terem esses sete
maravilhosos dias juntos, ele pensou sorrido.
Com suas malas dentro do carrinho saiu
para o reencontro de todos.
A alegria foi imensa. Os pais choravam,
pois já não viam o filho há mais de quatro meses, por causa das viagens. A
sogra também em lágrimas, pois sua filha começou a chorar, já sentindo imensas
saudades da família, da qual nunca se separara, mesmo após o casamento, pois a
lua de mel foi na própria cidade.
Depois de alguns abraços, beijos e
notícias de Minas e do Rio entregou os presentes que trouxera. Observou que
todos eram em sacolas quase parecidas. Cansado, não quis se certificar dos
presentes que estava distribuindo. A sogra pegou o seu e consolando a filha
guardou-o sem olhar seu conteúdo. Os pais, desejando boa viagem ao casal e
lembrando que eles ainda precisavam fazer o check in, também guardaram o que
receberam com sorrisos e agradecimentos. Para a esposa, disse que o entregaria
na segunda lua de mel.
Check in feito, agora rumo à sala de
embarque. Passaram pelo raio x e o vôo já estava liberado.
Ela, feliz pela viagem que estava fazendo,
só queria chegar logo para poder aproveitar a companhia do marido. Ele,
cansado, também feliz pela primeira viagem fora do estado com a esposa,
precisava dormir um pouco melhor, depois de tantos dias trabalhando.
No hotel cinco estrelas, tudo escolhido
por ela, depois de três horas de viagem, adormeceram. Amanheceram felizes. Beijos!
Abraços! Bom dia! Ela logo desejou ver o presente que ele lhe trouxera.
Ele, ainda sonolento, diz-lhe com
carinho para que ela o pegasse na mala da fita branca. Ela o encontra. Abre e logo
começa a chorar, reclamando do cheiro desagradável do presente. Ele viu que eram
os presentes recomendados pela sogra.
Segundos depois, no seu celular, sua mãe
pede notícias da viagem e agradece pelo maravilhoso mesclado de Araxá que recebera.
Uma delícia, disse ela, delícia!
No outro canto da cama, ao celular, ela,
a esposa, continua chorando e reclamando do cheiro do doce que dessa vez ele
lhe trouxera: “parecia cheiro de carne de boi” - e a mãe, sem ouvir a filha
reclamava do presente que o genro lhe dera dessa vez: “um quilo de queijo
branco e ainda mais sem sal, um horror!”.
Ele voltou a dormir e sonhou em como
seria bom se todos estivessem juntos e ele pudesse trocar os presentes, experimentar
um pouco de cada lembrança que trouxera e contar sobre suas viagens. Nada mais,
além disso.
A MOÇA TECELÃ
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte."
(Marina Colasanti)
"Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte."
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Eva e Lilith
As duas eram muito amigas, quase
irmãs. Mais que irmãs, uma espécie de almas complementares. Sempre foram
diferentes, mas tudo o que faltava em uma sobrava na outra. Talvez por isso
gostassem tanto de trocar experiências. Lilith tinha misteriosos e belos olhos
negros, cabelos longos, escuros e lisos; os olhos de Eva, não eram menos belos,
porém muito azuis e os cabelos encaracolados, dando-lhe um ar angelical. Até
mesmo os sonhos das duas eram muito diferentes, pois enquanto Eva sonhava casar-se,
ter muitos filhos e ser feliz como em um conto de fadas, Lilith ambicionava
apenas viver plenamente de acordo com sua natureza meio bárbara. Queria
encontrar alguém, sim, mas não para casar-se. Desejava apenas um homem tão
selvagem quanto ela, capaz de lhe proporcionar no mínimo três orgasmos, um
atrás do outro. Ficaram muitos anos sem se ver, as duas amigas. Mas naquele
dia, talvez por capricho do destino, encontraram-se novamente. Felizes, como
nos velhos tempos, confidenciaram suas intimidades uma à outra. Eva tinha se
casado, possuía três lindos filhos, uma casa com um belo jardim e se
considerava a mulher mais feliz do mundo. Seu marido não era nenhum galã, mas
lhe dava a vida pacata que sempre almejara. Chegava cedo em casa, colocava os
chinelos e roncava em frente à TV. Tímido e desajeitado fazia com que ela se
sentisse segura quanto à sua fidelidade. Já Lilith estava intensamente
envolvida com um homem misterioso, irresistivelmente sedutor, tal como sempre
sonhara. É verdade que ela não sabia muito sobre ele, mas até preferia assim.
Sabia apenas seu primeiro nome, que talvez nem fosse o verdadeiro. Entre
conversas e risos elas se despediram, mas não sem antes combinarem um jantar em
casa de Eva. Afinal Lilith conheceria a família de sua melhor amiga. E Lilith
foi. E teve a maior surpresa de sua vida, pois descobriu que o acanhado e bem
comportado marido de Eva abrigava-se no mesmo corpo de seu animal selvagem.
terça-feira, 10 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
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